Polêmica em Hollywood: Acusações de Assédio Sexual de Blake Lively contra Justin Baldoni Movem Batalha Jurídica

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O caso envolvendo os atores Justin Baldoni e Blake Lively, co-protagonistas do filme “É Assim Que Acaba”, tornou-se um dos mais comentados na indústria cinematográfica nos últimos meses. A polêmica gira em torno de acusações de assédio sexual feitas por Lively contra Baldoni, gerando uma disputa legal que tem atraído atenção mundial.

Entenda o Caso

As alegações vieram à tona em dezembro de 2024, quando Blake Lively apresentou uma queixa formal ao Departamento de Direitos Civis da Califórnia. Na queixa, a atriz afirmou que Baldoni teria criado um ambiente de trabalho hostil durante as gravações do filme, incluindo comentários inadequados e avanços não consentidos durante cenas interpretadas pelos dois.

“Eu nunca experimentei algo tão desconfortável em minha carreira”, afirmou Lively em sua primeira declaração oficial. Segundo ela, os incidentes foram amplamente ignorados pela equipe de produção, o que a levou a tomar medidas legais.

Defesa de Baldoni

Justin Baldoni, conhecido por seus papéis em produções românticas e por sua postura ativista, negou categoricamente as acusações. Em 26 de dezembro de 2024, ele apresentou um processo de difamação de US$ 250 milhões contra o jornal The New York Times, alegando que a publicação difundiu informações sem verificação adequada. Baldoni afirmou que as alegações não condizem com a realidade e divulgou uma nota: “As acusações contra mim são infundadas e serão combatidas vigorosamente nos tribunais.”

Fontes próximas a Baldoni revelaram que parte do conflito pode ter se intensificado devido a desacordos criativos durante as filmagens. O roteiro do filme, originalmente escrito por Ryan Reynolds, marido de Blake Lively, passou por alterações sugeridas pela equipe de Baldoni. As mudanças foram amplamente rejeitadas por Reynolds, gerando tensões nos bastidores. Baldoni teria considerado algumas das mudanças propostas incompatíveis com a visão original do projeto e discordado abertamente, o que pode ter alimentado o clima conflituoso.

Nova Ação Judicial de Blake Lively

Não satisfeita, Lively entrou com uma ação federal em 31 de dezembro de 2024, detalhando novos incidentes e alegando que Baldoni e sua equipe de relações públicas teriam promovido uma campanha para desacreditar sua reputação. A ação também cita o estúdio Wayfarer, de propriedade de Baldoni, e duas profissionais de RP como cúmplices na suposta difamação.

Tensões Durante as Filmagens

Relatos de outros membros da equipe indicam que as tensões nos bastidores eram visíveis. Um assistente de produção, sob anonimato, afirmou que as diferenças criativas entre Lively, Reynolds e Baldoni frequentemente atrasavam as filmagens. “Havia muita discussão sobre como as cenas deveriam ser feitas, especialmente as mais emotivas”, declarou.

Impacto nas Carreiras

O caso já começa a afetar as carreiras dos envolvidos. Lively, apesar de ter recebido apoio público, viu uma suspensão em negociações para projetos futuros. Já Baldoni, que era visto como um modelo de comportamento em Hollywood, também teve contratos questionados por estúdios que buscam evitar associações negativas.

Reação do Público e Redes Sociais

Nas redes sociais, a divisão é clara. Hashtags como #TeamLively e #JusticeForBaldoni figuram entre os tópicos mais comentados. Enquanto muitos apoiam Lively, citando sua coragem em denunciar, outros argumentam que Baldoni merece o benefício da dúvida até que todas as evidências sejam apresentadas.

A Divulgação do Vídeo dos Bastidores

No dia 21 de janeiro de 2025, Justin Baldoni divulgou um vídeo dos bastidores das filmagens, afirmando que o material provava a inexistência de comportamento inadequado. O vídeo mostra uma interação entre Baldoni e Lively durante a gravação de uma cena de dança, onde Baldoni se aproxima e faz comentários que, segundo ele, eram parte do processo criativo.

Os advogados de Lively argumentaram que o vídeo apenas reforça as acusações, evidenciando o desconforto da atriz nas interações com Baldoni. A equipe de Lively também criticou a divulgação, classificando-a como uma tentativa de manipular a opinião pública e desviar o foco do processo legal.

Especialistas em comunicação destacaram que a estratégia de Baldoni pode ser arriscada. Embora o vídeo tenha gerado apoio de parte do público, ele também polarizou opiniões e expôs detalhes do caso ao público. Hashtags como #JusticeForBaldoni ganharam força, enquanto outros internautas destacaram que o vídeo reforça a coragem de Lively ao denunciar a situação.

Detalhes Jurídicos

Advogados de ambos os lados têm utilizado a mídia para defender seus clientes. A defesa de Lively aponta que o vídeo divulgado por Baldoni reforça o desconforto da atriz durante as gravações, enquanto os representantes de Baldoni destacam a ausência de qualquer evidência concreta que corrobore as acusações.

Além disso, Lively apresentou uma nova ação judicial, alegando que a divulgação do vídeo fazia parte de uma campanha de retaliação contra ela. Segundo sua equipe jurídica, o uso do material nos meios de comunicação busca desacreditá-la e comprometer sua reputação.

Apoio da Comunidade Artística

Figuras influentes de Hollywood manifestaram apoio a Blake Lively, incluindo a autora Colleen Hoover, cujo livro inspirou o filme. As co-estrelas de Lively em “Quatro Amigas e um Jeans Viajante” também elogiaram a coragem da atriz.

Enquanto isso, Baldoni tem contado com o apoio de amigos próximos e defensores que acreditam em sua inocência. “Eu conheço Justin há anos e sei que ele não faria algo do tipo”, declarou um colega de trabalho em entrevista anônima.

O Que Vem a Seguir?

O caso continua a se desenrolar, com audiências marcadas para os próximos meses. Especialistas jurídicos apontam que o caso pode definir novos padrões para a indústria cinematográfica em relação às questões de assédio e ambiente de trabalho.

Independentemente do desfecho, o caso Baldoni-Lively já abriu espaço para discussões importantes sobre segurança no ambiente profissional e responsabilidade na mídia.


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Por: Priscila Giroletta
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