Ontem, no programa “Viver Sertanejo”, exibido na TV Globo, Simone Mendes emocionou o público ao recordar um dos momentos mais difíceis de sua vida: A perda do pai, Antônio, quando tinha apenas 8 anos de idade.
A cantora descreveu a ausência paterna como a “perda mais dolorosa” que já enfrentou. Segundo ela, o pai era uma figura amorosa e carinhosa, sempre dedicado em oferecer o melhor para a família. A morte precoce dele marcou profundamente sua infância e deu início a um período de grandes desafios e adaptações.
Após essa fase dolorosa, Simone foi morar com os avós. Lá, precisou amadurecer cedo e aprendeu a realizar diversas tarefas do dia a dia, desde cozinhar pratos simples e tradicionais até lavar roupas e cuidar da casa. Essa rotina, apesar de difícil, trouxe um aprendizado valioso: a independência. Simone destacou que essa experiência a tornou mais forte e preparada para enfrentar a vida, além de ensiná-la a não depender totalmente das pessoas ao seu redor.
A artista também refletiu sobre como essa vivência moldou sua forma de enxergar o mundo. No programa, Simone reforçou que, apesar da dor da perda, os aprendizados dessa fase foram fundamentais para sua formação pessoal e profissional, ajudando-a a valorizar cada conquista e a manter os pés no chão diante da vida e da carreira.
Zezé Di Camargo se emocionou e chorou ao batizar a filha caçula, Clara, nesta segunda-feira (18), um dia depois de seu aniversário. Clara, irmã de Wanessa, Camilla e Igor por parte de pai, nasceu no Natal do ano passado e é filha do cantor com Graciele Lacerda. Durante a cerimônia, Zezé e Graciele entraram com a bebê ao som de “Bondade de Deus”, cantada por Wanessa, que foi escolhida como madrinha da menina.
Além de Wanessa, os outros padrinhos de Clara foram Emanoel, irmão de Zezé, e João Vecker, camareiro do cantor. O batizado foi conduzido pelo padre Antonio Maria. Wanessa estava de branco, usando um mandrião tradicional, e acompanhada do filho João Francisco, de 11 anos, do casamento com Marcus Buaiz. Eles também são pais de José Marcus, de 13. O casal ficou junto por cerca de 17 anos, até maio de 2022.
O branco dominou a cerimônia: Graciele também usou a cor, assim como Zezé, que vestiu uma camisa social clara. A pequena Clara chamou atenção com sua roupinha branca e uma touquinha, assistindo a tudo com calma e encanto.
Dez anos depois da morte do cantor Cristiano Araújo, seus filhos João Gabriel, de 16 anos, e Bernardo, de 12, falaram pela primeira vez na TV sobre como é viver sem o pai. Eles deram uma entrevista emocionante ao programa Domingo Espetacular, da Record, no dia 8 de junho.
Cristiano Araújo morreu em 2015, aos 29 anos, em um acidente de carro em Goiás. A namorada dele, Alana Morais, também faleceu. Na época, João tinha 6 anos e Bernardo era só um bebê de 2 anos.
Durante a entrevista, João contou que ficou muito triste na época, mas que com o tempo aprendeu a lidar com a perda. Ele lembrou dos momentos felizes com o pai, como jogar bola e dormir juntos. João ainda guarda objetos do pai, como um violão, a réplica do ônibus de turnê e uma camisa do Capitão América. Mesmo com essa ligação com a música, João disse que quer ser jogador de futebol, e não cantor.
João também falou sobre Thor, o cachorro que ganhou do pai aos 3 anos. Thor ainda vive com ele e é seu companheiro até hoje.
Bernardo, por ser mais novo, lembra pouco do pai, mas disse que sente muito orgulho dele. A mãe, Eliza Leite, contou que explicou a morte de forma carinhosa, dizendo que o pai virou uma estrelinha no céu. Bernardo contou que só foi perceber que parecia com o pai quando as pessoas na rua o reconheciam.
Eliza também lembrou que Cristiano considerava o nascimento de Bernardo um presente, já que aconteceu um dia antes do aniversário dele.
A entrevista mostrou o quanto os filhos cresceram e continuam lembrando do pai com carinho e orgulho, emocionando o público com suas histórias e lembranças.
A atual presidente do SBT e filha de Silvio Santos, Daniela Beyruti, encontrou uma carta do pai escrita antes da morte em que fala sobre trabalho, liderança e fé:
“Eu acredito na sorte, mas também acredito que cada homem trabalha o seu próprio destino, bom ou mau. Nunca colo, em postos chaves, homens que não sabem obedecer. Ninguém pode aprender a mandar sem antes aprender a obedecer. […] Desde muito jovem pratico dois preceitos: trabalhar muito e gastar pouco. Se uma pessoa se envaidece com o primeiro êxito, grande ou pequeno, está perdido. A vida é uma luta que só deve terminar com a morte”, diz um dos trechos.
Silvio Santos também escreveu sobre sua relação com a confiança e a busca pela excelência: “Não sei se isto é um defeito ou uma qualidade, mas confio pouco nos outros e muito em mim mesmo. Se uma coisa vale a pena ser feita, ela merece ser bem feita. Sei que só Deus é perfeito, mas, mesmo assim, procuro fazer tudo com perfeição. É uma obsessão da qual não consigo me curar”, disse ele.
O texto é finalizado com pensamentos reunidos ao longo da vida e um toque de humor: “Fecho os meus olhos às adulações e os abro muito bem às críticas. A verdade é que aprendi muito mais com o que dizem meus inimigos do que com o que dizem meus amigos […] O homem que não é capaz de rir de si mesmo não será capaz de fazer algo realmente bom na vida”, concluiu Silvio.
Silvio Santos faleceu em setembro de 2024.