Há 27 anos, o Brasil se despedia de Leandro, uma das maiores vozes do sertanejo
No dia 23 de junho de 1998, o Brasil perdeu um de seus maiores ícones da música sertaneja: Leandro, nome artístico de Luiz José Costa, faleceu aos 36 anos, vítima de um tipo raríssimo e agressivo de câncer, conhecido como tumor de Askin. A doença provocou falência múltipla dos órgãos, e o cantor morreu às 0h10 no Hospital São Luiz, em São Paulo.
A partida precoce de Leandro marcou profundamente o país e interrompeu uma das carreiras mais brilhantes da música brasileira. Ao lado do irmão Leonardo, formou a inesquecível dupla Leandro & Leonardo, que conquistou multidões com suas canções românticas nos anos 1990.
O velório, realizado na Assembleia Legislativa de São Paulo, reuniu mais de 25 mil fãs. No dia seguinte, em Goiânia, cerca de 150 mil pessoas acompanharam o cortejo e o sepultamento, num dos funerais mais emocionantes da história da música nacional.
Um legado que nunca se apaga
Mesmo após quase três décadas, Leandro segue vivo na memória dos fãs e na história do sertanejo. Sucessos como “Pense em Mim”, “Entre Tapas e Beijos” e “Não Aprendi a Dizer Adeus” continuam sendo ouvidos e celebrados, marcando gerações e influenciando novos artistas do gênero.
Além da voz marcante, Leandro deixou um legado familiar. Era pai de quatro filhos — Thiago, Leandro, Lyandra e Leandrinho — que até hoje preservam sua memória, inclusive nas redes sociais. Parte do patrimônio da dupla, como fazendas e imóveis, foi herdada pela viúva e pelos filhos.
Prêmios, recordes e reconhecimento nacional
A trajetória da dupla foi marcada por conquistas expressivas. Eles lançaram 13 álbuns, venderam milhões de cópias e acumularam prêmios importantes como discos de ouro, platina e diamante. Em 1990, o álbum “Leandro & Leonardo – Volume 4” ultrapassou a marca de 4 milhões de cópias vendidas. Leandro & Leonardo também receberam o Troféu Di Giorgio de melhor dupla e melhor disco do ano, além do reconhecimento do então presidente Fernando Collor, que os declarou seus intérpretes preferidos.
Homenagens e saudade
Até hoje, Leandro é homenageado por familiares, amigos e fãs em datas especiais como o Dia de Finados. Em Goiás, objetos pessoais do cantor foram doados à igreja que ele frequentava, como forma de manter viva sua presença e seu legado.
O sertanejo se renovou ao longo dos anos, mas relembrar a trajetória de Leandro & Leonardo é sempre uma forma de reconhecer a força e a emoção de uma época inesquecível. Leandro partiu cedo demais, mas sua voz e sua história continuam a tocar os corações de quem ama a verdadeira essência da música sertaneja.
Dez anos depois da morte do cantor Cristiano Araújo, seus filhos João Gabriel, de 16 anos, e Bernardo, de 12, falaram pela primeira vez na TV sobre como é viver sem o pai. Eles deram uma entrevista emocionante ao programa Domingo Espetacular, da Record, no dia 8 de junho.
Cristiano Araújo morreu em 2015, aos 29 anos, em um acidente de carro em Goiás. A namorada dele, Alana Morais, também faleceu. Na época, João tinha 6 anos e Bernardo era só um bebê de 2 anos.
Durante a entrevista, João contou que ficou muito triste na época, mas que com o tempo aprendeu a lidar com a perda. Ele lembrou dos momentos felizes com o pai, como jogar bola e dormir juntos. João ainda guarda objetos do pai, como um violão, a réplica do ônibus de turnê e uma camisa do Capitão América. Mesmo com essa ligação com a música, João disse que quer ser jogador de futebol, e não cantor.
João também falou sobre Thor, o cachorro que ganhou do pai aos 3 anos. Thor ainda vive com ele e é seu companheiro até hoje.
Bernardo, por ser mais novo, lembra pouco do pai, mas disse que sente muito orgulho dele. A mãe, Eliza Leite, contou que explicou a morte de forma carinhosa, dizendo que o pai virou uma estrelinha no céu. Bernardo contou que só foi perceber que parecia com o pai quando as pessoas na rua o reconheciam.
Eliza também lembrou que Cristiano considerava o nascimento de Bernardo um presente, já que aconteceu um dia antes do aniversário dele.
A entrevista mostrou o quanto os filhos cresceram e continuam lembrando do pai com carinho e orgulho, emocionando o público com suas histórias e lembranças.
A cantora Joelma está em uma fase muito feliz da vida e diz que não sente falta de um namoro. Em entrevista, contou que está há sete anos sem beijar na boca, mas isso não a incomoda. “Nunca fui tão feliz”, afirmou.
Desde o fim do casamento com Ximbinha, em 2015, ela diz que encontrou paz e não quer abrir mão disso. “O povo tá muito doido por aí”, brincou, deixando claro que não pretende se envolver com ninguém por agora. Com 49 anos, Joelma está focada na família e na música. Em breve, será avó de dois netos, pois seus filhos Yago, de 29 anos, e Yasmim, de 20, estão esperando bebês. Ela se sente realizada com essa nova fase da vida.
Na carreira, Joelma está cheia de projetos. Vai lançar um novo álbum e começar a turnê “Arraiá Isso é Calypso”, inspirada nas festas juninas. Também vai participar de grandes eventos, como o festival The Town e o projeto Amazônia Para Sempre, ligado à COP30. Fora dos palcos, Joelma leva uma vida simples. Nascida em Almeirim, no Pará, ainda gosta das coisas do interior: pescar, nadar no rio e curtir a natureza. Ela até viaja com os filhos, mas prefere ficar quieta em casa.
Na quarta-feira (28), a dupla Matheus e Kauan celebrou 15 anos de carreira com uma festa especial em São Paulo, no Villaggio JK. O evento reuniu amigos e familiares e foi cheio de surpresas e novidades.
Durante a festa, os cantores lançaram um livro chamado “Que sorte! O nosso santo bateu!” e também anunciaram o lançamento do primeiro álbum que gravaram, lá em 2011. Esse álbum tem uma música muito especial, chamada Sete Mares, feita em homenagem ao pai deles, que faleceu por causa de um câncer.
Em entrevista, os dois contaram como a música foi criada. “O Kauan teve a ideia e começou a compor. Depois, eu entrei junto. A gente sempre quis fazer uma homenagem pro nosso pai, e nada melhor do que colocar essa música no nosso primeiro projeto”, disse Matheus.
Matheus também contou que o pai deles faleceu quando ele tinha só 3 anos e Kauan, 9. “Ele com certeza queria estar aqui hoje. De algum jeito, ele está. E a música é uma forma de eternizar isso”, completou.
Um dos momentos mais emocionantes da noite foi quando um holograma em tamanho real do pai deles apareceu. A imagem foi feita com ajuda de inteligência artificial e até interagiu com a família, aplaudindo os filhos. Foi uma das partes mais marcantes da celebração.
Às 21h, a dupla lançou o álbum Paraquedas, que agora está disponível nas plataformas digitais. O projeto foi gravado originalmente em 2011, tem 16 músicas inéditas e conta com participações especiais de artistas como Gusttavo Lima, Humberto & Ronaldo, Guilherme & Santiago e Luiz Cláudio.
A Festa do Peão de Barretos, o maior e mais antigo evento do gênero na América Latina, celebra em agosto sua 70ª edição. Como parte das comemorações, será lançada a música tema “Barretão 70tão” na quinta-feira (8), às 21h, em todas as plataformas digitais.
A canção, composta por Edson, Hudson, Déia Cypri e Rionegro, será interpretada pelas duplas Edson & Hudson, César Menotti & Fabiano e Rionegro & Solimões, que também participam do videoclipe disponível no YouTube oficial do evento. A música celebra o rodeio, a emoção da arena, os shows e a tradição cultural de Barretos.
“Barretão 70tão nasceu como uma justa homenagem à maior festa de peão do mundo. Vivemos momentos incríveis durante todos esses anos, com recorde de bilheteria, shows históricos e participações memoráveis! Barretos faz parte das nossas vidas de um jeito muito, mas muito especial”, contou Edson.
“Barretos é muito mais que um evento! É um símbolo da nossa cultura sertaneja. Ano passado já tivemos a honra de sermos embaixadores, e poder lançar a música tema é novamente uma emoção enorme para nós. É como devolver um pouco do que esta festa já nos proporcionou ao longo dos anos. Barretos sempre foi um sonho e um marco na carreira de qualquer artista sertanejo. Ter a nossa música representando essa festa tão grandiosa é uma responsabilidade e, acima de tudo, um privilégio”, revelaram César Menotti e Fabiano.